A Neurociência por trás do Sexo

Através do sexo nos reproduzimos, nos apaixonamos, e nos destruímos quando deixa de se tornar uma necessidade e se torna uma compulsão.

Poucas palavras são tão carregadas de significado como a palavra “sexo”. A atividade sexual é uma necessidade biológica e uma grande preocupação humana. 

Primeiro, qual é a origem genética das diferenças sexuais? Machos e fêmeas da espécie humana têm 23 pares de cromossomos, e somente um diferente entre os sexos. Apenas um é diferente, do outro 22 pares iguais e um par XX para as mulheres e um XY para os homens.

As principais diferenças cerebrais são graças aos hormônios sexuais, um conjunto de esteroides que inclui a testosterona e o estrogênio. Esses hormônio atuam após a embriogênese, após o nascimento organizando o desenvolvimento físico das genitálias e regiões do cérebro, e mais tarde atuando nas respostas fisiológicas e comportamentais. 

Sexo e Gênero são coisas Diferentes?

Enquanto sexo é um termo biológico, o termo gênero abrange um conjunto de comportamentos sociais e estados mentais geralmente são capazes de diferenciar machos e fêmeas. Uma forma de diferenciação é por parte dos padrões de comportamentos que encontramos em ambos os casos, ou seja. Você pode ser do sexo masculino e ter o gênero feminino e vice-versa. Complexo, não?! 


É importante lembrar que o gênero não é determinado pela orientação sexual, e sim pelo padrão de comportamento social. 

Gênero e orientação sexual são determinados geneticamente?

O gênero e orientação sexual são determinados geneticamente? Ou são construções sociais moldadas por expectativas culturais e experiências pessoais? Ainda estamos longe de desvendar a contribuição dos genes e do ambiente em tais fenômenos complexos. No entanto, reconhecer que os genes e as experiências vividas interagem para definir os circuitos neurais permite ensaiar respostas mais realistas para essas perguntas que são formuladas no passado, tendo deixado de lado a visão simplista de que os genes e as experiências atuam mutuamente de forma exclusiva.

Os comportamentos sexo-específicos ocorrem porque o sistema nervoso difere entre machos e fêmeas. Essas diferenças surgem a partir de uma combinação de fatores genéticos, como os componentes fisiológicos, como as experiências sociais. Em muitos casos os fatores genéticos e sociais agem por meio dos sistemas hormonais para “esculpir” o sistema nervoso.

Principios de Neurociências 


Apesar do apontamento genético para o comportamento e opção sexual nos seres humanos, também é possível ver que determinados comportamentos podem ser desenvolvidos com base no convívio social. Já as diferenças nas funções cognitivas, nas preferências pelo parceiro sexual são pouco compreendidas. Estudos com imagens têm dado suporte à visão de que os encéfalos de homens homossexuais se assemelham aos de mulheres hererosexuais, e que os encéfalos de mulheres homossexuais se assemelham aos de homens heterossexuais.

Transtornos sexuais 

Múltiplos parceiros, pornografia, masturbação constante e estimulação sexual frequente, quem sofre desse transtorno geralmente tem um comportamento obsessivo e dificilmente consegue manter um relacionamento sadio com apenas uma pessoa. A tentativa constante e obsessiva de satisfazer as fantasia sexuais, dificulta o envolvimento emocional. 


Você não precisa reprimir o desejo, apenas guiá-lo para um estado de equilíbrio disse o especialista e autor de dois livros que tratam do assunto, Robert Weiss em entrevista à CNN. “É realmente importante ter um diagnóstico, especialmente com questões sexuais. Isso nos permite articular melhor quem tem um problema e quem não tem, e isso o tira das mãos do paciente, da cultura ou da igreja e o coloca diretamente na ciência”, acrescentou.


Considerações sobre o Sexo

Como podemos ver o sexo é uma necessidade biológica. Assim como qualquer outra necessidade devemos desenvolver o equilíbrio, para que o prazer não se torne compulsão. Mas caso você identifique algum exagero na hora H, estamos à disposição para te ajudar da melhor forma possível. 

Fontes: Principios de Neurociências 5° Edição. Sexual differentiation of the brain: relevance for gender identify, transsexualism and sexual orientation. Sex chomosomes and brain gender. 

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