GERENCIANDO O ESTADO DO TRAINER
Nos artigos anteriores, falei sobre ensaio mental e falei sobre o medo que algumas pessoas sentem em face das apresentações. Por conta disso,adaptei um processo da PNL para te ajudar a desenvolver um estado interno mais favorável à boas apresentações:
O ESTADO COACH E O ESTADO CRASH
Inspirado nos trabalhos de Robert Dilts e Judith DeLo- zier em NLP-II
Para os referidos autores, pessoas até mudam, mas não necessariamente progridem com as mudanças, o que significa que muitos até conseguem dar palestras, mas sofrem com o processo. Há que se lidar com o enfrentamento do medo, do desconhecido e do novo, de processos de separação, perda, incerteza e vulnerabilidade antes das apresentações.
Alguns reagem diante dos problemas e desafios da vida, como por exemplo em face de apresentações, com inúteis estratégias de sobrevivência: luta, fuga ou paralisia, podendo gerar regressão, inércia, ambivalência, dificuldade de desapego, confusão e conflito.
Dilts e DeLozier chamaram o estado comum a estas experiências limitantes de estado crash.
ESTADO CRASH
Crash representaria os estados limitantes, com as seguintes características em geral:
Contração (contraction): A pessoa contrai seu corpo e seus processos diversos.
Reação (reaction): A pessoa passa a ter atitudes e comportamentos reativos.
Análise Paralizante (analysis paralysis):A análise que não leva à mudanças, ao contrário, que paralisa.
Separação (separation): A pessoa se isola e se distancia, às vezes,de si mesma e das pessoas em geral.
Há Feridas e Mágoas (hurt and hatred): A pessoa tem uma percepção de estar ferida e magoada.
O oposto do estado crash, para os autores, é o estado coach, que representa o equilíbrio, a qualidade de vida, objetivo de muitas terapias e por que não a hipnoterapia?
ESTADO COACH
Centramento (centered)
O processo de abertura para mudanças (open)
Atenção Presente (attending with awareness)
Conexão (connected)
Há Acolhimento (hold)
ALINHAMENTO DO PALESTRANTE:
O aspirante a palestrante ou comunicador deve identificar um estado limitante o qual poderia atrapalhar apresentações e treinamentos cabendo mais ou menos na definição do que seria um “Estado CRASH” para que o mesmo seja trabalhado e modificado.
No entanto, ele fará uma análise do ponto de vista do estado coach.
O comunicador vai pensar no estado original limitante e,numa escala de 1 a 10 (onde 1 significa muito fraco e 10 significa muito forte), pontuar como se sente com relação aos fatores do estado coach, buscando um significado único e pessoal para cada um deles.
ESTADO COACH
Centramento (centered)
Numa escala de 1 a 10 (onde 1 significa muito fraco e 10 significa muito forte), pontuar como sente com relação ao quesito.
1. Como você se sente sobre a graduação que atribuiu?
- O que pode fazer para aumentar este grau um pouquinho?
- Agora que imaginou aumentar, está em qual nível?
- Que diferença isso faz quando imagina estas coisas?
- O que
- torna possível a mudança agora?
- Peça para que o comunicador preste atenção aos detalhes (submodalidades) do que ele ouve, vê, sente e fala consigo, respirando e sentindo várias vezes no momento de maior intensidade da experiência (âncora)em cada quesito.
O processo de abertura para mudanças (open)
Numa escala de 1 a 10 (onde 1 significa muito fraco e 10 significa muito forte), pontuar como se sente com relação ao quesito.
- Como você se sente sobre a graduação que atribuiu?
- O que pode fazer para aumentar este grau um pouquinho? Agora que imaginou aumentar, está em qual nível? Que diferença isto faz quando imagina estas coisas?
- O que torna possível a mudança agora? Peça para que o comunicador preste atenção aos detalhes(submodalidades) do que ele ouve,vê, sente e fala consigo, respirando e sentindo várias vezes no momento de maior intensidade da experiência (âncora) em cada quesito.
Atenção Presente (attending with Awareness)
Numa escala de 1 a 10 (onde 1 significa muito fraco e 10 significa muito forte), pontuar como se sente com relação ao quesito.
- Como você se sente sobre a graduação que atribuiu em (cada item por vez)?
- O que pode fazer para aumentar este grau um pouquinho?
- Agora que imaginou aumentar, está em qualnível?
- Que diferença isto faz quando imagina estascoisas?
- O que
- torna possível a mudança agora?
- Peça para que o palestrante preste atenção aos detalhes (submodalidades) do que ele ouve, vê, sente e fala consigo, respirando e sentindo várias vezes no momento de maior intensidade da experiência (âncora)em cada quesito.
Conexão (connected)
Numa Escala de 1 a 10 (onde 1 significa muito fraco e 10 significa muito forte), pontuar como se sente com relação ao quesito.
- Como você se sente sobre a graduação que atribuiu?
- O que pode fazer para aumentar este grau um pouquinho?
- Agora que imaginou aumentar, está em qual nível?
- Que diferença isto faz quando imagina estas coisas?
- O que
- torna possível a mudança agora?
- Peça para que o palestrante preste atenção aos detalhes (submodalidades) do que ele ouve, vê, sente e fala consigo, respirando e sentindo várias vezes no momento de maior intensidade da experiência (âncora)em cada quesito.
Há acolhimento (hold)
Numa escala de 1 a 10 (onde 1 significa muito fraco e 10 significa muito forte), pontuar como se sente com relação ao quesito.
- Como você se sente sobre a graduação que atribuiu?
- O que pode fazer para aumentar este grau um pouquinho? Agora que imaginou aumentar, está em qual nível? Que diferença isto faz quando imagina estas coisas?
- O que torna possível a mudança agora?
- Peça para que o palestrante preste atenção aos detalhes (submodalidades) do que ele ouve, vê, sente e fala consigo, respirando e sentindo várias vezes no momento de maior intensidade da experiência (âncora)em cada quesito.
Peça que o palestrante ou comunicador pense em algum treinamento futuro em cada fator onde, depois de ter praticado um milhão de vezes as mudanças em cada um deles, a “presença destes fatores trabalhados” faz grande diferença sobre sua melhor apresentação. Pergunte: Como sabe que há uma mudança?
Solicite que ele veja-se, ouça-se e sinta-se lá, já!Fazendo a diferença! Projete num espaço físico esse presente que está se dando diante dele. Observe o que muda por dentro e por fora!
Ao final, solicite que o comunicador imagine-se num treinamento futuro experimentando o conjunto do trabalho e colhendo as consequências e dispare a âncora(respiração e movimento corporal), enquanto vivencia intensa e organicamente a experiência.
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