O sistema visual humano é o canal sensorial mais importante para a sobrevivência do ser humano. Os olhos são o segundo órgão mais complexo do nosso corpo. Sua conexão com o cérebro e a maneira com a qual ele influência a vidas das pessoas, seja pelas cores, formas ou luzes é significativa.
A Luz
Trata-se de uma energia/matéria eletromagnética que está dentro do campo de percepção visual. Ela é uma forma de energia que necessita ser produzida, seja por uma astro, uma lâmpada ou por compostos químicos (Bear et al, 2002). Segundo a física, a luz é ao mesmo tempo matéria e onda, definição complicada que até hoje gera controvérsias.
Isaac Newton foi o primeiro a propor que a luz era composta de pequenas partículas, os fótons, porém nos séculos seguintes experimentos de James Maxwell demonstraram que a radiação luminosa era composta de ondas. Isso gerou controvérsias até o século 19, quando, com o auxilio das teorias de Max Planck e Albert Einstein, descreveu-se novamente a luz como partículas, após o famoso experimento das placas de metal, no qual foram jogados fótons de luz e observado que esses refletiam na placa.
Foi com esta pesquisa que Einstein ganhou seu prêmio Nobel. De acordo com sua teoria, a luz reage ora como onda, ora como partícula. Essa conclusão foi possível após perceber que a luz sofria interferência de outra feixe de luz, ou seja, apenas ondas podem sofrer interferência e reflexão (Kolb et al, 2002).
O Olho Humano
O olho humano é formado por diversas partes, como pode-se ver visto na figura Primeiramente, a parte branca e externa, chamada de esclera; o revestimento externo e claro é chamado de córnea; a íris, que é parte colorida do olho, é responsável por controlar a entrada de luz no olho; o cristalino, que focaliza a luz; a retina que é onde a energia luminosa é transformada em atividade neural (Bear et al, 2002). O processo da formação da visão começa quando a luz penetra no olho. Ela atravessa o orifício da íris, chamado pupila, sendo então desviada pela córnea e pelo cristalino. O cristalino se ajusta para desviar a luz em grau maior ou menor, de modo que imagens de perto ou de longe possam ser focalizadas na retina. Deficiências visuais como miopia e presbiopia, hipermetropia ocorrem pela má focalização da luz na retina (Kolb et al, 2002). Na retina existem milhões de células fotorreceptoras que traduzem a luz em potenciais de ação, ou seja, discriminam comprimentos de ondas para podermos ver cores, trabalham em intensidade de luz que variam de muito claras a muito escuras e fornecem uma grande precisão visual (Kolb et al, 2002). O cristalino inverte as imagens em sua projeção na retina da mesma forma que uma câmera fotográfica. Essa projeção invertida não é problema para o cérebro, pois este corrigi qualquer tipo de inversão. Segundo pesquisas, caso usássemos óculos que invertesse as imagens durante dias, o cérebro iria corrigir a distorção e o mundo não pareceria mais invertido (Kolb et al, 2002).
Processamento da Imagem
Após a recepção da luz, feita pelos olhos, a informação correrá pelos nervos ópticos que saem de cada olho. Esses nervos são formados por axônios de células ganglionares que saem da retina. Após saírem dos olhos eles se cruzam, adquirindo o formato de uma letra do alfabeto grego chamada qui, por isso é chamado de quiasma óptico. Dessa maneira cada retina é processada no lado oposto do cérebro (Bear et al, 2002).
Figura
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
FOXE. J.J. Parieto-occipital, 10Hz activity state of visual attention mechanims. 1998 Neuroreport 9
HAROLD L. RUSSELL, An Audio-Visual Stimulation Unit with Eeg Biofeedback for Treatment of Learning Disabilities. 1994. Presidente da Bio-Educational Research, Inc